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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Escuro

No silêncio destas 4 paredes
A chaves trancadas
Ouço a vida
A correr lá fora
Enquanto procuro
As raízes do sono
Para as regar
Com o cansaço mental
Que me ciceroniza!
A noite correu
Através das solitárias horas
Perdidas no meio
De palavras sem nexo
Para dar lugar
Ao dia e à claridade
Que afugento
Quando fecho a janela
Ignorando o dia que nasce!
Quem me dera
Que pelo menos um dia
Conseguisse ser normal!


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