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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Velas da Moral...



Dou às palavras o poder
De distinguir o bem do mal
Procurando acender
As velas da moral
Dou às palavras o som
De vozes silenciadas
Riscando…
Rasgando…
Calando…
Ideias pré-estruturadas
Autênticas emboscadas
Nas linhas…
Construo pontes…
Nas letras…
Vislumbro horizontes
Navego…
Nas ondas de minha mente
Desconstruo…
Um olhar descrente
Minh’alma grita
A mim, ao outro, ao mundo
Ainda que por um segundo…
Que a deficiência que seja mental
Em corpo de mortal
Por “igual” não nascer
Não deixa de ser normal
Humano continua a ser
Apenas vive noutro plano
Não mundano
Sem maldade
Sem preconceito
Sem vaidade
Com o seu próprio jeito
Único e especial
E luta…
Bravamente
Heroicamente
Munido de armas singulares
Num mundo desigual
Sem alardes…
Fala…
A língua do coração
Cala…
O som da desaprovação
Ensina…
Verdadeiras lições
Vive…
Sem instruções
Planta sementes …
De esperança…
Tolerância…
Num simples olhar
Terno…
Meigo…
Criança…
Que voa para longe
Do vazio da ignorância…

3 comentários:

Pescador de Sonhos disse...

muito bem,gostei da alteração,estava curiosa....
um grande bem haja...
vai escrevendo pq sim, pq escreves com o q te vai na alma...pq gosto e quero ca vir espreitar de vez enqd...
ate ja escritora em vida

Perturbadoramente questionadora disse...

Foi o melhor que consegui, tendo em conta a escassez de tempo...mas sei que conseguia fazer melhor, e isso irrita-me...é como se o poema fosse meu e ao mesmo tempo não fosse (estranho)...
às vezes sinto uma ânsia de escrever que me corrompe a alma e no entanto parece que nada sai como o que sinto...A verdade é que as palavras que conheço não chegam, preciso de inventar outras...
Preco-me tanto em encontrar palavras que se bebam umas às outras que entro num transe e me esqueço de quem sou, acho que é nesse exacto momento que o poema deixa de fazer sentido, as letras já não dançam sobre as linhas, entrelaçando-se e reproduzindo-se, começam sim a pular sem saber para onde ir...
Coisa chata...
Há teorias que expliquem isso?...decididamente precisava de arranjar uma para acalmar a minha inquietação...
Ah,queria agradecer-lhe pelo carinho, mas preciso de outra palavra, obrigada tornou-se demasiado insípida, demasiado usada e principalmente banalizada...mas que posso eu fazer, se é agradecimento o eu sinto e não possuo poderes para inventar um novo dialecto, quem me iria entender?Se é que alguém me entende de facto...
Não penses tanto rapariga, acabas-te em pensamentos...(isto mais parece um monólogo e não deixa de ser)...
Obrigada, porque não pode deixar de ser obrigada, porque as suas palavras me aquecem o coração, me dão incentivo e me fazem pensar, questionar, mudar, atravessar...

Um beijinho doce de alguém que às vezes consegue ser mais amarga que a amargura...pronto eu "calo-me"!

Há dias assim...
Alguma coisa fez sentido? Espero que sim...

Meu carinho

Pescador de Sonhos disse...

ah vejo q mudaste a foto,rs

concordo ctgo, a palavra obrigada está demasiadamente usada, mal usada, usada calculisticamente, tb mal interpretada por vezes, outras vezes sem emoção como um refreão q se repete sem pensar...

carinho é bem mais obrigado, do q o verdadeiro obrigado, bem q se podia usar mais...se é q me entendes? penso q sim somos feitas da mesma matéria...somos feitas de tinta, papel e palavras...

vai escrevesndo q estarei do lado de cá...

um bjo brilhante escritora